O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada.
Há um
grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de
Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção
(ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de
60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso
enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios
prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento
escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às
aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa
baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que
a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e,
frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.
Confira essa entrevista com Dr. Abram Topczewsk. Ele que é Neurologista da infância e adolescência do hospital Israelita Albert Einstein e Consultor de neuropediatria da AACD.
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